Por tanto, sou suspeito de corrupção auditiva e emotiva para falar do Amorphis. E agora, meses depois do lançamento, resolvi comentar algo sobre CIRCLE o novo trabalho que reforça as colocações do colunista do Território: Uma banda que mantém a pegada de outrora enquanto que, ao mesmo tempo, evolui para novos estágios e experiências.
Resumindo Amorphis em quinhentos e poucos caracteres: um vocalista que transita entre vocais melódicos e limpos até os guturais monstruosos de qualidade. Uma dupla de guitarristas perfeitamente sincronizada, com solos e bases criativas. Um tecladista que consegue se sobressair nas harmonias mesmo com duas guitarras martelando forte. Um baterista comum, mas que neste disco solta o pé na pedaleira. Um baixista que, quando resolve, manda linhas pulsantes como o coração de um berserk. E elementos que lembram um folk metal ─ como a presença de uma flauta ─ e que colaboram para que haja uma atmosfera épica, principalmente em faixas com letras sobre seres mitológicos.
Tomi Joutsen, o vocalista, alcança e ultrapassa novas fronteiras com sua voz. Seus vocais melódicos e limpos continuam em alta, mas o verdadeiro destaque em CIRCLE são os guturais. Tomi trabalha sua voz de modo jamais visto nos antigos discos, uma rouquidão que dá mais interpretação às músicas, como se um personagem estivesse narrando a letra, cantando sua poesia de fúria com autenticidade. Exemplos: “Nightbird’s Song” e “Enchated By The Moon”.
Pra mim a de maior destaque, estranhamente, é a mais simples do repertório: “The Wanderer”. As passagens de guitarra e os versos limpos e o refrão. Nada que surpreenda um velho ouvinte, mas a mim soou mais forte do que as demais. Outros destaques são “Shades Of Gray”, “Narrowpath” e “Hopeless Day”. Há também algumas faixas bônus, dentre elas, louvo a instrumental “His Story”.
CIRCLE é um disco rico. Segue a linha dos trabalhos anteriores lançados pelos finlandeses, sem jamais se parecer com eles. E isso não é pouca coisa; conseguir manter o nível de qualidade e subir novos degraus na experiência musical não é pouca coisa. É um grande feito. É Amorphis ─ obra prima de banda.
Mas não acredite nessa minha análise puxa saco. Ouça, começando pelas faixas citadas, e decida.
Tomi Joutsen, o vocalista, alcança e ultrapassa novas fronteiras com sua voz. Seus vocais melódicos e limpos continuam em alta, mas o verdadeiro destaque em CIRCLE são os guturais. Tomi trabalha sua voz de modo jamais visto nos antigos discos, uma rouquidão que dá mais interpretação às músicas, como se um personagem estivesse narrando a letra, cantando sua poesia de fúria com autenticidade. Exemplos: “Nightbird’s Song” e “Enchated By The Moon”.
Pra mim a de maior destaque, estranhamente, é a mais simples do repertório: “The Wanderer”. As passagens de guitarra e os versos limpos e o refrão. Nada que surpreenda um velho ouvinte, mas a mim soou mais forte do que as demais. Outros destaques são “Shades Of Gray”, “Narrowpath” e “Hopeless Day”. Há também algumas faixas bônus, dentre elas, louvo a instrumental “His Story”.
CIRCLE é um disco rico. Segue a linha dos trabalhos anteriores lançados pelos finlandeses, sem jamais se parecer com eles. E isso não é pouca coisa; conseguir manter o nível de qualidade e subir novos degraus na experiência musical não é pouca coisa. É um grande feito. É Amorphis ─ obra prima de banda.
Mas não acredite nessa minha análise puxa saco. Ouça, começando pelas faixas citadas, e decida.
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