quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Natal da pesada


E hoje o bardo se lembra de uma dar uma dica importante numa ligeiríssima postagem, tão ligeira que nem tive paz suficiente para editar essa imagem meio recortada no canto direito inferior...

“Mas perapara, ali é o Marco Hietala de Noel ou estou vendo coisas?”

Sim! É ele mesmo! O viking do metal, Marco Hietala (Tarot, Nightwish). Ah, você não o conhece? Sem problemas, aqui vai um projeto musical que serve de ótimo cartão postal, não somente para o Hietala, mas também para outra meia dúzia de metaleiros da Finlândia, além de ser uma dica sonora propicia ao mês.

Trata-se da banda projeto Raskasta Joulu que, se bem me lembro de uma tradução no site do Whiplash, é algo como “Natal Pesado”. Por quê? Ora, porque os caras piraram num clima natalino, resolvendo fazer covers de clássicos, só que com aquele encontrão básico de baixo, bateria, riffs e solos de guitarra ─ ou seja, metal, o bom metal, só que convertido ao natal.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Inimigo de Deus

Um dos mais importantes autores britânicos da atualidade, Cornwell já foi traduzido para mais de dezesseis línguas e suas novelas alcançaram rapidamente o topo das listas dos mais vendidos: foram milhões de exemplares em todo mundo. A chave de seu sucesso está na criteriosa pesquisa histórica e na narrativa envolvente com a qual Cornwell disseca a vida de seus personagens.

A partir de novos fatos e descobertas arqueológicas, Bernard Cornwell retrata em O Inimigo de Deus o maior de todos os heróis britânicos como um poderoso guerreiro que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, no rastro da saída dos romanos. Após vencer inimigos externos e internos, defendendo o trono que deverá ser ocupado por seu sobrinho Mordred, legítimo sucessor de Uther, é a hora de Artur se preocupar em unificar o reino. Mas os conflitos religiosos entre druidas e cristãos parecem mais ameaçadores do que hordas de saxões sequiosos por terras e colheitas. Em contraponto com a sensatez de Artur, surge um Merlin capaz de tudo para resgatar a velha magia da Britânia e reunificar a ilha com seus antigos deuses. Mas Artur só acredita na lei e em juramentos, tornando-se rapidamente o inimigo de todos os fanáticos religiosos.

O Inimigo de Deus dá seguimento ao sucesso de O Rei do Inverno, levando aos leitores a vida de Artur e seu mundo com uma nitidez espantosa jamais conseguida em narrativas anteriores.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"Essa droga de viagem no tempo frita o seu cérebro como ovo"


A publicidade nada humilde dizia: “O melhor filme de ação do ano”, ou algo bem parecido com isso. Eu via o raio desse letreiro todo santo dia, estampado num outdoor de uma estação do metrô de São Paulo. Nessa, pensei: “tenho de ver esse tal de Looper, até porque, sou grande fã do Willis e, mais recentemente (graças ao Batman e A Origem), do Gordon-Levitt.

Sou um leitor quase fiel do jornal Folha de S. Paulo e sempre estou de olho nas críticas recentes que alguns analistas fazem das novidades da sétima arte. Então, todo precavido, antes de pensar em ir ao cinema, lá estava eu vendo primeiro o que a crítica achava de tal filme. Influenciado, acabei sem ir ver uma sequencia de produções agendadas na minha nota mental: O Vingador do Futuro, Os Mercenários 2, O Legado Bourne ─ todos bem destrinchados e tachados como filmes abaixo da média; logo, fiquei desanimado e não fui ver nenhum deles.

Daí estreou Looper ─ Assassinos do Futuro. E ─ advinha só! ─ as criticas falaram bem do filme! Pela primeira vez em muito tempo eu lia um texto falando que sim, Looper era um bom filme. Ainda que não fosse incrivelmente brilhante, era um bom filme. E se a tão confiável e influenciável crítica da Folha me dizia isso, então eu só tinha um pensamento rondando minha nota mental.

“Tenho de ver esse tal de Looper”.

E vi. Demorei, mas vi.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Rei do Inverno

A trilogia As Crônicas de Artur do escritor inglês Bernard Cornwell conta a história do lendário guerreiro Artur, que passou para a história com o título de rei, embora nunca tenha usado uma coroa. Numa Britânia habitada por cristãos e druidas, dividida entre diferentes senhores feudais e seus respectivos interesses e ameaçada pela invasão dos saxões, Artur emerge como um poderoso e corajoso guerreiro capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão. A trilogia inicia com O Rei do Inverno, continua em O Inimigo de Deus e finaliza com Excalibur.

O Rei do Inverno conta a mais fiel história de Artur narrada até hoje. A partir de novos fatos e descobertas arqueológicas, este romance retrata o maior de todos heróis como um poderoso guerreiro que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saida dos romanos. Um general que, durante sua vida, jamais reinou. Foi coroado só muitos anos após sua morte, depois que sua história foi contada e reinventada por menestréis e escritores ao longo dos últimos 15 séculos.

Neste livro de Cornwell, o leitor irá descobrir um novo Artur e muitos detalhes absolutamente novos sobre sua época e os personagens mais marcantes em sua vida, como Merlin, Guinevere, Lancelot e Morgana. Um clássico moderno inspirado em uma das maiores histórias já escritas.

domingo, 9 de dezembro de 2012

M&M & Game Of Thrones: Osha

Osha
Nível 2

HABILIDADES [14p]
Força: 12 (+1); Destreza: 14 (+2); Constituição: 12 (+1); Inteligência: 12 (+1); Sabedoria: 14 (+2); Carisma: 10 (+0).

SALVAMENTOS [7p]
Resistência: 1; Fortitude: 5; Reflexos: 4; Vontade: 3.

COMBATE [10p]
Iniciativa: 2; Defesa: 13; Esquiva: 1; Recuo: 0; Bloqueio: 2; Ataque: 2; Dano: Desarmada 1 [16].

PERÍCIAS [36 Graduações, 9p]
Cavalgar 3 (+5); Conhecimentos: Teologia e filosofia 3 (+4); Desarmar Dispositivo 3 (+4); Escalar 4 (+5); Furtividade 2 (+4); Lidar com Animais 5 (+5); Nadar 3 (+4); Notar 3 (+5); Procurar 3 (+4); Sobrevivência 7 (+9).

FEITOS [1p]
Rastrear.

Habilidades 14 + Salvamentos 7 + Combate 10 + Perícias 9 (36 graduações) + Feitos 1 = 41 pontos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Herdeiros de Atlântida


Eduardo Spohr viu que dava pra fazer mais coisa com o universo criado em seu primeiro livro, A Batalha do Apocalipse. Resolveu que ia explorar mais detalhadamente a história da humanidade com os anjos como protagonistas, vivendo suas próprias tramas. E nasceu Filhos do Éden, uma saga iniciada com Herdeiros da Atlântida e que promete mais um punhado de livros para o futuro.

E aqui deixo o meu rápido comentário sobre esse Herdeiros de Atlântida.

A primeira coisa que se percebe, vindo da leitura d’A Batalha do Apocalipse, é que o texto do Spohr melhorou toneladas. Ele consegue uma narração mais objetiva sem perder suas descrições de fácil entendimento que permite, por exemplo, uma criança ler e compreender perfeitamente. A estrutura, a forma como ele conduz a estória, também evoluiu. Pois aqui ele trata somente de uma jornada (ao contrário d’A Batalha que compila uma pancada de eventos), fato que facilita o trabalho de acompanhar a coisa toda, sem se perder nos acontecimentos, sem esquecer alcunhas e nomes.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Folk metal: há bandas regulares, boas, ótimas e o Mägo de Oz

Pois sim: em minha opinião limitada, não há melhor grupo de folk metal do que os espanhóis do Mägo de Oz!

Muito recentemente, lançaram Hechizos, Pócimas y Brujería, 12º álbum de estúdio deles. E novamente, usaram forte mágica para beirar a perfeição em 16 faixas de aura inspiradora ─ o mais perfeito folk, que preenche o espaço com aquela alegria de festa. É um trabalho estupendo, a prova real da incrível característica da banda: se superar. Pois lançamento após lançamento e eles só olham pra cima, só crescem em qualidade, jamais erram.

Vamos ao novo disco. As letras seguem aquela linha subliminar, de druida, falando de florestas e espíritos e pregando o paganismo em muitas ocasiões. Há também aquelas composições mais melosas, que falam de amor, amizade, luto. Ou ainda as mais descontraídas; as que falam de bebidas ou hinos de clãs e povos. Tudo numa pegada épica, que consegue trazer a imaginação um salão de comemorações da Idade Média, com seus bardos em ritmo frenético, todos bebendo e dançando e cantando em coro.

sábado, 1 de dezembro de 2012

É com S ou Ç?

Nunca fui muito fã de português. Tudo que lembro é o meu antigo professor dizendo “conjugue o verbo correr”. Eu escrevia qualquer coisa no caderno, totalmente despreocupado, pois iria passar de ano conjugando ou não aquele tal verbo. Depois quase sempre rasgava a folha e fazia uma bolinha de papel ─ munição básica para entrar nas guerras que fazíamos. Quando alguém começava ─ acertando um zé mané desprevenido ─, eu já estava pronto, prestes à massacrar aqueles estudantes exemplares que sentavam na frente e gostavam de apagar a lousa para o professor. Ah como eu odiava eles, eram meus alvos preferidos. Alguns falavam “para ô!” ou tentavam ignorar ou faziam cara de choro, mas no fim todos participavam, amassando papel e fazendo da sala de aula uma zona militar.

Daí o professor ficava puto e a aula danava.

Nessa, nunca levei muito à sério aquela disciplina.

E agora eu sinto muito por isso: Pois, olhando para o meu texto, não sei se essa palavra é com S ou Ç.

Enquanto eu tentava escolher uma palavra melhor ─ uma que eu saberia escrever ─, Três-Dedos chegou do meu lado.

─ Terminou de ler já? ─ Ele perguntou.

─ Terminei ontem. ─ menti.

Pois Crime e Castigo é um livro muito chato. Não tem um desenho se quer! Não consegui ler ele inteiro, mal passei da metade. E além do mais, deram somente 30 dias para terminar com o livro. Nunca conseguiria! Mas podia fingir que sim, que tinha encerrado a leitura.

─ E já está fazendo isso ─ ele apontou para o texto que eu escrevia.

─ É. ─ eu não estava muito de conversa. Queria sossego. Queria escrever o raio da resenha em sossego.

Três-Dedos ia indo embora, mas quem sabe ele poderia me ajudar. Chamei:

─ Ei, veja aqui ─ mostrei a folha pra ele, pus o dedo na palavra ─ é com S ou Ç?

Ele leu. Leu de novo. Enrugou a cara, como se usar o cérebro fosse doloroso demais. E finalmente:

─ É com X.

─ Ah.

Que vergonha. Aquele cara me corrigiu com tanta autoridade que eu senti vergonha. Logo ele, um idiota que se automutilou numa máquina de cortar frios, perdendo dois dedos, quando trabalhava num açougue miserável.

─ Valeu. ─ eu disse, engolindo o orgulho. Apesar de tudo, não sou mal agradecido.

Ele se mandou. Foi olhar, pela janela, o dia de sol que fazia lá fora.

Continuei a resenha, corrigindo a palavra da forma certa, graças ao Três-Dedos.

Só que não.