domingo, 25 de junho de 2017

A massa chamada sonho/destino

Em um sonho é a nossa própria vontade que aparece de maneira inconsciente como destino inexorável e objetivo; tudo nele procede de nós mesmos e cada um de nós é o diretor teatral secreto de seu próprio sonho. O mesmo ocorre no acontecer da vida real: o grande sonho que uma mesma essência (a própria vontade) sonha em todos nós, o nosso destino pode ser o produto do mais íntimo de nosso ser, de nossa vontade, e estamos nós próprios fazendo suceder o que parece estar ocorrendo por acaso. 

— Thomas Mann

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Na verdade querida, estou me sentindo muito morto

Oi.

O quê? Surpresa em me ver de pé? É, também fiquei... 

Estou me sentindo estranho, querida. Um tanto quanto diferente... meio frio, sabe? Por que fez aquilo comigo, hm? Eu não tenho outra, você é e sempre será a única mulher da minha vida! Não precisava me esfaquear daquele jeito. 

Mas calma, estou bem agora. Só um pouco pálido. 

Opa, não corra! Deixe-me trancar a porta. Vou ficar com a chave, só enquanto conversamos, ok? Isso, vá para o canto. Fique à vontade, até que esse porão está bem limpo. Por que me arrastou até aqui, hm? Esperava me esconder? Por quanto tempo? Hm?

Calma, por que está gritando?! Só fiz uma pergunta! E eu te perdoo, sério mesmo. Mas temos de dar um jeito nesse seu ciúme. 

Agora me dê um sorriso. Por favor. 

Não, não. Não chore. Não gosto de vê-la chorar. Vem cá, vamos, um abraço. 

Mas por que corre de mim, mulher?

Acho que é porque você não consegue entender o que está acontecendo, né? Mas juro que estou me sentindo bem. Juro. 

Anda, vem cá. 

Isso, me abrace com força. Pode chorar no meu peito. Sim, eu te perdoo, já disse que te perdoo. Foi um momento de descontrole, eu sei, você não queria me matar. Shh, já passou, já passou. Estamos juntos agora. Vamos ficar juntos para sempre. É, querida, vamos sim. Deixe-me abraçá-la de volta, com força, bastante força, sufocante. Shh, shh, não lute, só vai atrasar as coisas, pois eu não vou te largar até que sinta o que eu estou sentindo. Aceite. Logo vai acabar. E acho que você não terá mais ciúme depois disso. 

E, ah, não se assuste: você só vai ficar um pouco pálida.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Jorn mais melódico

Nem preciso falar da voz do pra sempre insuperável, de modo que o grande destaque do Life On Death Road está no line up novo, que fez uma peça de ouro mais limpa, melódica e com ótimos solos. E momentos mais calmos, como na The Optmist, merecem uma atenção especial nesse novo cenário da carreira do homem.

E essa Fire To The Sun... tá louco, que musicão acertado!