Pois sim: em minha opinião limitada, não há melhor grupo de folk metal do que os espanhóis do Mägo de Oz!
Muito recentemente, lançaram Hechizos, Pócimas y Brujería, 12º álbum de estúdio deles. E novamente, usaram forte mágica para beirar a perfeição em 16 faixas de aura inspiradora ─ o mais perfeito folk, que preenche o espaço com aquela alegria de festa. É um trabalho estupendo, a prova real da incrível característica da banda: se superar. Pois lançamento após lançamento e eles só olham pra cima, só crescem em qualidade, jamais erram.
Vamos ao novo disco. As letras seguem aquela linha subliminar, de druida, falando de florestas e espíritos e pregando o paganismo em muitas ocasiões. Há também aquelas composições mais melosas, que falam de amor, amizade, luto. Ou ainda as mais descontraídas; as que falam de bebidas ou hinos de clãs e povos. Tudo numa pegada épica, que consegue trazer a imaginação um salão de comemorações da Idade Média, com seus bardos em ritmo frenético, todos bebendo e dançando e cantando em coro.
E por falar em frenético, digamos que esta palavra define muito bem o instrumental da banda: Louco, sempre vivo, com três tipos de flauta, violino, acordeão, teclado em diferentes timbres, dentre o mais ilustre: órgão. E, claro, aqueles ótimos acordes e solos de guitarra que não poderiam faltar. Portanto, grande destaque para “A Marcha Das Meigas”, “Celtian”, “Desde Mi Cielo” e “Obertura Xanandra”; quatro faixas totalmente instrumentais.
Outra interessante é a sinistra “Brujas”, única que conta com vocal feminino. “H2Oz” e “Piratas” são dois hinos bem dentro do gênero folk metal, são as responsáveis por criar a imagem daquele salão da Idade Média que falei um pouco acima. Temos um momento mais melódico em “Sácale Brillo A Uma Pena”, “Quiero Morirme Em Ti” e em alguns instantes da longa faixa título, a melhor do disco.
Sem mais, é um dos melhores álbuns do ano. Ao menos no quesito de qualidade e criatividade instrumental, Hechizos, Pócimas y Brujería superou qualquer outra audição que tive em 2012.
Recomendo fortemente.
E por falar em frenético, digamos que esta palavra define muito bem o instrumental da banda: Louco, sempre vivo, com três tipos de flauta, violino, acordeão, teclado em diferentes timbres, dentre o mais ilustre: órgão. E, claro, aqueles ótimos acordes e solos de guitarra que não poderiam faltar. Portanto, grande destaque para “A Marcha Das Meigas”, “Celtian”, “Desde Mi Cielo” e “Obertura Xanandra”; quatro faixas totalmente instrumentais.
Outra interessante é a sinistra “Brujas”, única que conta com vocal feminino. “H2Oz” e “Piratas” são dois hinos bem dentro do gênero folk metal, são as responsáveis por criar a imagem daquele salão da Idade Média que falei um pouco acima. Temos um momento mais melódico em “Sácale Brillo A Uma Pena”, “Quiero Morirme Em Ti” e em alguns instantes da longa faixa título, a melhor do disco.
Sem mais, é um dos melhores álbuns do ano. Ao menos no quesito de qualidade e criatividade instrumental, Hechizos, Pócimas y Brujería superou qualquer outra audição que tive em 2012.
Recomendo fortemente.
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