sábado, 30 de janeiro de 2021

Hannibal, do Bryan Fuller


O tema é empatia como uma parada perturbadora. E o setor de arte não tem limites: aquele totem de corpos mutilados na praia, por exemplo, em meados da primeira temporada, é um dos objetos cênicos mais impressionantes para sempre. Aliás, como pode algo tão gore ser ao mesmo tempo tão classudo, cheio de referências artísticas e mitológicas? Os diálogos parecem citações de deuses da sabedoria e o protagonista é elegante igual o diabo. Melhoraram muito as ideias dos filmes com o Hopkins, brincando com o velho fã que acha que sabe onde a coisa vai acabar e de repente não é bem assim. Ademais: três temporadas depois e você perde um tempo a mais no mercado, em busca de temperos, molhos, coisas exóticas. Ademais 2: série não recomendada para vegetarianos. 

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