A visão de um Destino determinante pode sempre ser contraposta pela comparação de um desígnio ordenado que nós mesmos imaginamos identificar nos fatos dispersos de nossas vidas e que, no entanto, é apenas a mera ação inconsciente de nossa própria fantasia organizadora e esquematizadora. Como, ao olhar para uma parede manchada, vemos nela insinuadas figuras e grupos humanos — e a verdade é que nós próprios introduzimos as relações ordenadoras num espaço de manchas dispersas por puro acaso.
— Arthur Schopenhauer
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