quinta-feira, 9 de abril de 2020

The man in the high castle, do Frank Spotnitz

Melhor que o livro e com os temas que o Philip K. Dick adorava: empatia como arma (Juliana), metalinguagem (Tagomi), agir de acordo com uma programação (Kido), problemas de identidade (Joe, Frank), e um jeito meio desdenhoso de fechar os arcos — como que na vida real. 

Aliás, toda estória, não importando a época/mundo em que se passa a ficção, conversa com a vida, com o tempo em que foi criada. Então essa série, que começou em 2014 e terminou ano passado, fala sobre guerra, censura, aparência, dificuldade de confiar. Fala sobre sonhar com um mundo melhor ou ao menos um mundo diferente. A polaridade bem vs mal é uma ingenuidade. O que existe mesmo é o menor mal vs. o maior mal. 

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