sábado, 1 de outubro de 2016

Quando formato e história dão muito certo, o nome que se dá para isso é Mr. Robot


Na primeira era aquela coisa de controle, tomar o poder de volta, bem Projeto Desordem e Destruição. Agora, na segunda temporada de Mr. Robot você aprende que controle é uma ilusão, controle das situações que crescem para além do alcance de suas mãos, controle de si mesmo. A paranoia noir é tão bem feita — legado da primeira temporada —, que você suspeita que aquele e esse personagem não são quem são, e sim projeções inconscientes (controle é uma ilusão) do Elliot, o protagonista à altura de Tyler Durden. Aliás, me pergunto se Chuck Palahniuk assiste esse show, contemplo os screenplay e a trilha ruidosa pesada e questiono para o meu zíper o que David Fincher tá achando disso tudo. Será que Ridley Scott assistiu o episódio 11 e curtiu aquele teste de empatia? — certamente Philip K. Dick teria aplaudido de pé. 

Seriado monstro.

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