O mar quebra pela orla, vago,Os sóis gêmeos afundam sob o lago,As sombras se alongamEm Carcosa.Estranha é a noite em que estrelas negras sobem,E estranhas luas o céu percorremMas ainda mais estranha é aPerdida Carcosa.Que morra inaudita,Onde o mando em retalhos do Rei se agita;A canção que entoarão às Híades naObscura Carcosa.Canção de minh'alma, minha voz é finada;Morra sem ser entoada, como lágrima jamais derramadaSeca e morta naPerdida Carcosa.
— em O rei de amarelo, do Robert W. Chambers
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