terça-feira, 9 de junho de 2020

The punisher, do Steve Lightfoot

Ele se alimenta da dor; quanto mais sofre fisicamente e emocionalmente, mais capaz fica. Mais mortal. A ira dele é santa. Uma liberação. Gera espanto, fascínio. Mesmo você não sendo fã de violência, você admira aquele sangue, aquela energia, aquele fôlego. Você admira porque logo depois de assimilar a ideia de vingança, de entendê-la, você finalmente está pronto para colocar suas emoções em cada soco, em cada tiro, em cada cair e levantar. Seguindo a lei de que as melhores estórias mexem com o corpo do espectador: aqui, enquanto você assiste, seu punho se fecha sem o seu comando.