domingo, 22 de julho de 2018

Os que contribuíram para a destruição da minha audição

Esse primeiro semestre ligeiro foi assim: 

All I See Is War, Sevendust. Os discos deles são difíceis num primeiro momento. Não foi diferente dessa vez, funcionando comigo da segunda escutada em diante. Foi treta parar o play repetido de Sickness e Descend. Destaque também para a matadora The Truth.  


And Justice For None, Five Finger Death Punch. O ápice da criatividade do new metal dessa banda numa pedrada de 50 minutos e pouco. Um disco pra rivalizar com aquele devastador War Is The Answer — mas aqui os destaques são as músicas mais calmas, sem brincadeira, como Gone Away e o feeling da Blue On Black e Will The Sun Ever Rise.

Catharsis, Machine Head. Você reconhece que é Machine Head, mas tá um pouco diferente. Músicas mais curtas, momentos que lembram hip-hop, um trampo para dividir opiniões. Lançado no começo do ano, só me acostumei com ele há poucas semanas — e então gostei mesmo. A segunda metade de Heavy Lies The Crown derruba uma casa, Triple Beam é aquela fúria oscilante e Behind The Mask é a boa e velha balada de sempre.


Firepower, Judas Priest. Só a Spectre me fez esquecer dos novos do Anvil e Saxon. Ótimo momentos também com Never The Heroes e No Surrender. Nem tem muito o que falar, Judas é Judas. 


Hands On The Wheel, Hartmann. Oli Hartmann tem evoluído muito, a trinca The Harder They Come, Dream World e I Remember é a prova recente. Um vício em forma de hard rock. 


Queen Of Time, Amorphis. Nesse aqui eles incluíram uns coros, reaproveitaram os violinos do álbum passado, sax em meio um solo, flauta, Anneke cantando uma das músicas, os melhores guturais da música pesada, climão épico. Destaque para a ótima porta de entrada The Bee e o peso e melodia de Heart Of The Giant e We Accursed


Sometimes The World Ain't Enough, The Night Flight Orchestra. A banda que não erra, que inova fazendo o mesmo som maneiro e retrô. Dá pra perceber quando um projeto vira negócio sério quando saí um disco praticamente atrás do outro. Difícil escolher os destaques, mas arrisco Lovers In The Rain, Pretty Thing Closing In e Turn To Miami.


The Banished Heart, Oceans Of Slumber. Uma das minhas descobertas do ano graças a participação fenomenal do Tom Englund na No Color, No Light. A banda faz um prog com momentos bem arrastados, estilo doom metal. Tem uma viagem completa em The Decay Of Disregard e At Dawn. Puta disco de uma banda nova e talentosa.  


The Shadow Theory, Kamelot. O melhor disco dos caras desde a saída do Roy. As melodias aqui simplesmente deram muito certo. Static, por exemplo. Ravenlight e Mindfall Remedy também são bem boas, mas a melhor coisa do álbum, com Tommy em versos absurdamente bem bolados, se chama Burns to Embrace.

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