Como li numa resenha ─ há muito tempo ─ para os adeptos de Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco, temos aqui um cardápio nostálgico: armas com capacidades especiais, armaduras reluzentes, fortes ondas sonoras graças aos impactos corporais dos combates, fulano sendo atirado à dezenas de metros após receber um golpe bem dado, altas explosões, expansão de energia para superar capacidades físicas, dentre outros elementos que devem prender a atenção de um público pirado em batalhas de animes.
O autor Eduardo Spohr foi ousado ao criar ficção em cima do apocalipse bíblico. Não aprofunda muito nos textos sagrados (deixando de aproveitar bons episódios vistos na Bíblia), pegando mais o conceito quadrado de “fim do mundo”, o que já é bem suficiente à muitos. Não somente: ele aproveita para explorar toda história da humanidade, ainda que os humanos sejam meros coadjuvantes. Então temos a verdade por trás da criação, do diluvio, do nascimento de Jesus. Tudo girando em torno dos verdadeiros protagonistas: os anjos.
Ponto positivo também para as descrições dos tantos lugares dimensionais e dos sistemas hierárquicos das legiões de anjos.
De negativo, ressalto a narração, que achei, ao menos de início, bem trincada ─ muitas palavras para explicar pouca coisa. Imaginei que um texto mais rápido melhoraria muitos trechos... Algumas falas e ações são bem previsíveis, ala desenho animado, o que pode chatear um pouco. O texto é em 3ª pessoa, mas no meio do livro se converte em 1ª pessoa, para no final voltar à 3ª pessoa. Eu até agora não entendi porque isso aconteceu; talvez um erro de estruturação do livro, sei lá...
A verdade é que A Batalha do Apocalipse foi um livro bem mediano pra mim. Tanto que nem tenho muito o que opinar. O livro tem lá os seus momentos interessantes (os combates, as revelações sobre Deus e os anjos), mas no geral, não me surpreendeu. No entanto, é reconhecível que, se tratando de seu primeiro livro, Eduardo Spohr começou muito bem.
E como já disse: para os fãs de animes, A Batalha é uma boa pedida.
O autor Eduardo Spohr foi ousado ao criar ficção em cima do apocalipse bíblico. Não aprofunda muito nos textos sagrados (deixando de aproveitar bons episódios vistos na Bíblia), pegando mais o conceito quadrado de “fim do mundo”, o que já é bem suficiente à muitos. Não somente: ele aproveita para explorar toda história da humanidade, ainda que os humanos sejam meros coadjuvantes. Então temos a verdade por trás da criação, do diluvio, do nascimento de Jesus. Tudo girando em torno dos verdadeiros protagonistas: os anjos.
Ponto positivo também para as descrições dos tantos lugares dimensionais e dos sistemas hierárquicos das legiões de anjos.
De negativo, ressalto a narração, que achei, ao menos de início, bem trincada ─ muitas palavras para explicar pouca coisa. Imaginei que um texto mais rápido melhoraria muitos trechos... Algumas falas e ações são bem previsíveis, ala desenho animado, o que pode chatear um pouco. O texto é em 3ª pessoa, mas no meio do livro se converte em 1ª pessoa, para no final voltar à 3ª pessoa. Eu até agora não entendi porque isso aconteceu; talvez um erro de estruturação do livro, sei lá...
A verdade é que A Batalha do Apocalipse foi um livro bem mediano pra mim. Tanto que nem tenho muito o que opinar. O livro tem lá os seus momentos interessantes (os combates, as revelações sobre Deus e os anjos), mas no geral, não me surpreendeu. No entanto, é reconhecível que, se tratando de seu primeiro livro, Eduardo Spohr começou muito bem.
E como já disse: para os fãs de animes, A Batalha é uma boa pedida.
Grandes observações, concordo com quase tudo! Só não terminei de ler AINDA! kkk
ResponderExcluirHahaha, acelera ai brother. Desse jeito termino Filhos do Éden antes que possamos conversar sobre...
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