Em meio a opressão militar que a China sofria do Japão na época da Guerra, nos deparamos com Ip, um mestre na arte do Kung Fu (Wing Chun, pra ser mais especifico, o estilo que mais tarde seria famoso por causa de Bruce Lee, que foi discipulo do dito cujo), que vivia tranquilamente com sua família na cidade de Foshan, ao sul da China. Vivia, pois mudou drasticamente de rotina conforme o domínio japonês se alastrava pela China até finalmente alcançar Foshan. Ip se vê fazendo de tudo pela sobrevivência, em uma sociedade dura que lhe arrebatara beneficios e status; trabalhando praticamente como escravo para ter o sustento suficiente para manter sua família. E de súbito ele ganha a oportunidade de resolver seus problemas da maneira que melhor sabe: lutando. E o seu confronto final com um orgulhoso general desencadeia muito mais do que ele próprio esperava, inspirando o povo de Foshan à guerra civil.
E enquanto o filme narra com perfeição esse cenário histórico, temos os tão incríveis combates, dos melhores já vistos pelo bardo aqui. E eu simplesmente não podia deixar de fora uma referência como esta de como acabar com 10 em 2 minutos... (Atenção: Tente não piscar!)
Tudo termina com Ip fugindo de Foshan. E o 2º longa já o mostra anos mais tarde, muito bem refugiado em Hong Kong, tentando finalmente abrir uma escola de Artes Marciais. Tempo. E então Ip consegue finalmente alguns alunos. Mas, para sua surpresa, manter uma escola exige uma série de protocolos duvidosos para com outras escolas já antigas no bairro. E o novo desafio e provar-se um mestre para os outros mestres. Ao mesmo tempo, Hong Kong recebia um campeão de boxe, na proposta de trazer um pouco de cultura ocidental para a China. Mas o campeão pouco trouxe além de confusão e desrespeito para com o povo chinês. Resultado: Ip Man bate nele.
E enquanto o filme narra com perfeição esse cenário histórico, temos os tão incríveis combates, dos melhores já vistos pelo bardo aqui. E eu simplesmente não podia deixar de fora uma referência como esta de como acabar com 10 em 2 minutos... (Atenção: Tente não piscar!)
Tudo termina com Ip fugindo de Foshan. E o 2º longa já o mostra anos mais tarde, muito bem refugiado em Hong Kong, tentando finalmente abrir uma escola de Artes Marciais. Tempo. E então Ip consegue finalmente alguns alunos. Mas, para sua surpresa, manter uma escola exige uma série de protocolos duvidosos para com outras escolas já antigas no bairro. E o novo desafio e provar-se um mestre para os outros mestres. Ao mesmo tempo, Hong Kong recebia um campeão de boxe, na proposta de trazer um pouco de cultura ocidental para a China. Mas o campeão pouco trouxe além de confusão e desrespeito para com o povo chinês. Resultado: Ip Man bate nele.
Ip Man 2 ainda termina com uma cena divertida, onde um jovem visita Ip querendo aprender Wing Chuu. Ip lhe pergunta o nome, e ele diz se chamar Bruce Lee...
Donnie Yen. Quando ele fecha o punho assim... |
O sujeito Donnie Yen faz parecer fácil aplicar uma série de combos no tempo de um único respirar; de fato, um grande mestre; um baita ator em ótima condição física, e é impressionante como ele é capaz de dizer muito com poucas expressões em suas interpretações.
Enfim. Um personagem e tanto, bem representado em dois filmes de qualidade. E ele pouco esforço faz pra conseguir a admiração do telespectador, por seu inspirador caráter e por suas adversidades que o tornam acima de tudo um homem comum. E isso é um fator raro em um filme como este, onde os combates são mais importantes; Ip Man quebra um paradigma de super-lutador-que-enfrenta-o-mal, se mostrando um ser humano tão mortal como qualquer outro, com complicações como qualquer outro.
O enredo dos dois filmes são simples de entender, não restritos somente a amantes de Artes Marciais, e o elenco também não descepeciona, trazendo vez ou outra algum personagem dotado de bom humor. Considerei ainda o 1º filme bem melhor que sua sequência, primeiro pelo fato histórico que torna tudo mais tenso e real, e segundo pelas cenas de combate muito bem feitas, camuflando quase que por completo qualquer efeito especial (efeitos que no 2º filme não são tão bem “camuflado”, ao menos não como no 1º).
O enredo dos dois filmes são simples de entender, não restritos somente a amantes de Artes Marciais, e o elenco também não descepeciona, trazendo vez ou outra algum personagem dotado de bom humor. Considerei ainda o 1º filme bem melhor que sua sequência, primeiro pelo fato histórico que torna tudo mais tenso e real, e segundo pelas cenas de combate muito bem feitas, camuflando quase que por completo qualquer efeito especial (efeitos que no 2º filme não são tão bem “camuflado”, ao menos não como no 1º).
Ah, e é claro: O que dizer da trilha sonora? Nada. Não tem o que dizer. Só que ela é absurdamente incrível!
e tem o ip man "zero", q é algo tipo Legend of Ip man ou algo assim.
ResponderExcluirbruce lee deixou o estilo mais famoso, mesmo tendo aprendi muito pouco do mesmo.
realmente, este filme esta no meu top 10 de filmes de artes marciais
De fato, eu vi alguns posters e o trailer desse Ip Man "zero". Parece contar o inicio do Ip nas Artes Marciais. Assim que possivel irei atrás de vê-lo!
ResponderExcluirFiquei muito curioso. Hei de checar Ip Man assim que for possível.
ResponderExcluirObrigado pela diga, nobre escaldo!
Creio que não ira se arrepender Odin!
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