sábado, 28 de maio de 2011

A Origem

“O sonho é real!”

Depois do bem sucedido Batman – O Cavaleiro das Trevas, Christopher Nolan arriscou com precisão em seu mais recente longa: A Origem, lançado ano passado.

Ouvi um relato de que o filme era absurdamente bom. Mais tarde eu soube que A Origem era forte concorrente a melhor filme do ano (2010) chegando a ser comparado com o premiado Matrix. E este último ponto me motivou imensamente à conferi-lo, uma vez que sou grande fã de Matrix e sua ideologia.

Dicaprio como um especialista em sonhos.
A Origem é o tipo de filme que une um ótimo nível de ação com uma boa base cientifica e intelectual; é o típico filme que consegue agradar vários públicos por ter boas cenas, história e ideologia. Típico? Não, longe disso. Pois este filme apresenta uma ideia totalmente inédita (ao menos pra mim) e criativa aos cinemas: Pessoas especializadas em entrar nos sonhos dos outros, e/ou cria-los.

O filme tem uma carga sólida de teoria e explicações, o que desde o início exige do telespectador certa atenção e rapidez de raciocinio. Uma vez atento aos importantes primeiros momentos do filme nada mais o distrai, e por duas horas e vinte minutos você fica inteiramente preso à trama. É um tipo de fascínio que há muito tempo eu não sentia durante o andamento de um filme.

Clic para ampliar. Só assim para entender esta imagem.
As cenas de ação são muito bem acompanhadas do melhor da tecnologia em efeitos especiais e do melhor de uma trilha sonora bem encaixada. E, como em Matrix, o maior destaque fica a cargo do duelo entre o real e o surreal; se aquilo não passa de um sonho, ou se é a realidade.

Vale destacar algumas curiosidades como: quando sonhamos surgimos no meio de uma cena já iniciada, e nunca sabemos como chegamos lá. Outra coisa é que a sensação de queda-livre ou dano mortal sempre nos faz acordar. A mente humana alcança seu ápice de capacidade em um sonho, onde todo o mundo a volta é arquitetado pelo sonhador. Esses e outros fatos sobre sonhos são muito bem ressaltados durante o longa.

A Origem cria uma atmosfera ilimitada, cheia de possibilidades em um espaço amplo. Fatores que não deixam existir intervalos tediosos entre as cenas, pois cada momento pode ser explorado, e as coisas ficam cada vez mais interessantes a partir do instante em que um sonho pode causar um considerável dano mental...



Enfim, creio que este relato seja o suficiente para incentivar qualquer um a conferi-lo.

É um filme absurdo, que ao terminar, te faz querer rever o inicio e entender de novo o começo para o fim fazer maior sentido. De fato, Christopher Nolan desenvolveu o melhor da ficção cientifica na atualidade!

2 comentários:

  1. Um dos melhores filmes dessa década iniciada, pelo menos até agora.

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  2. Esse da gosto de ter na estante de casa e assisti-lo sempre como se fosse um filme sempre inédito.

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